PORTUGAL ACABOU EM QUARTO LUGAR NO PRIMEIRO TORNEIO DO GRAND PRIX ao perder na meia final com a Inglaterra e com a França no jogo do terceiro lugar.

Apesar destas derrotas a equipa nacional teve comportamento meritório, e pode-se mesmo dizer que ultrapassou as expectativas ao chegar à fase final da prova principal do torneio.

A derrota com os ingleses por 33-14 ou com os franceses por 7-0, não deslustram em nada o mérito da participação dos jovens Linces, e apenas podemos lamentar a crise que se despoletou na equipa nacional, mesmo em cima do início do europeu, ficando por saber quais os verdadeiros contornos dessa situação.

Não é normal uma equipa campeã da Europa, que teve a participação ao longo do ano - para não dizer mais - em cinco grandes eventos internacionais, chegar à véspera da defesa do seu título e proceder às radicais mudanças que se fizeram sentir no sete português.

Não que os jogadores escolhidos agora não sejam merecedores da distinção - pelo contrário o demonstraram - mas a experiência é um fator decisivo neste nível competitivo, e nesse particular a nossa equipa não conseguiu reunir o mínimo de pontos indispensáveis ao sucesso.

Porquê só agora, e em simultâneo, se procedeu ao chamamento de tanta gente nova?

A barreira de silêncio que obriga quem sabe a estar calado, não cega quem quer ver, mesmo quando a vontade de apoiar e incentivar é claramente dominante.

Quanto a esta nova equipa, o futuro só pode ser risonho, pese embora que em termos do imediato será muito difícil a Portugal defender o seu título europeu com êxito - e sabendo nós da experiência e capacidade de gerir situações complicadas que Tomaz Morais tem evidenciado ao longo dos anos - pelo que apesar de relativamente bem sucedida, esta mudança acabou por ter um certo sabor a tiro no pé.

A menos que uma situação grave e de contornos generalizados tenha atravessado o grupo de trabalho lusitano...

Quanto ao torneio, os Linces regressam de Lyon na quarta posição da tabela, e isso determina o seu posicionamento para o torneio de Moscovo, que se realiza na próxima semana.

Se a FIRA seguir o mesmo critério que seguiu em relação a esta primeira etapa, a divisão das equipas pelos grupos deve ocorrer da seguinte forma:

Grupo A
(1) Inglaterra
(4) Portugal
(5) Rússia
(8) Holanda
(9) Itália
(12) Moldávia

Grupo B
(2) Espanha
(3) França
(6) País de Gales
(7) Geórgia
(10) Ucrânia
(11) Roménia

A Inglaterra venceu o torneio apesar da inesperada derrota frente a Itália na fase de apuramento, ao derrotar na final a Espanha por 28-14, mas a verdade é que os espanhóis tiveram um comportamento excelente, e espera-se com curiosidade como será a sua participação nas etapas que se seguem.

A Itália foi a grande decepção, apesar da derrota que infligiu aos ingleses, e terá de ter um comportamento radicalmente diferente se quiser chegar à fase final da Cup em algum torneio.

Quanto ao resto não houve nem grandes novidades, nem grandes surpresas.

Fique com os quadros finais do Lyon 7's.

Foto: CRL

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