A SELEÇÃO NACIONAL DE 7'S JÁ SE ENCONTRA EM LONDRES onde vai disputar mais uma etapa das séries da IRB, depois de um período de preparação que nos leva a admitir que a inclusão no grupo principal da competição é muito possível.

Claro está que não será fácil, e o grupo em que os Linces disputarão a primeira fase é disso prova, com confrontos com a África do Sul, Fiji e Rússia.

E se é verdade que a vitória sobre os russos é obrigação, o mesmo não se pode dizer em relação aos outros dois jogos, com cujos adversários Portugal não conseguiu melhor que 35 jogos e 35 derrotas...

Ou seja, é chegado o momento de bater pelo menos um destes adversários, até para que fique bem marcada a candidatura lusitana aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

E não se julgue que a tarefa é impossível - que não é fácil, já sabemos - pois não podemos esquecer que Portugal ocupa a primeira posição no ranking das equipas que participam no campeonato da Europa, e tem por isso mesmo obrigação de demonstrar as suas capacidades.

Os Linces apresentam-se em Londres com uma equipa de grande qualidade, pese embora as lesões de última hora que afetaram o conjunto, e uma coisa é certa: se Portugal for coerente e apresentar às quatro etapas do Europeu Fira que se começa a disputar no próximo mês a sua melhor equipa, tem todas as possibilidades de conservar o seu título europeu, intactas.


Agora se a competição for encarada como apenas um fait divers, e os principais jogadores de sevens forem dela retirados, então meus senhores, alguém nos tem andado a enganar.

Porque não se pode impunemente dizer que existem duas seleções independentes, e depois, na hora da verdade, sacrificar aquela que tem um título europeu a defender, em benefício de uma competição em que, apesar da sua importância, Portugal não vai passar de equipa treinadora da Namíbia e de equipas secundárias da Argentina e da África do Sul.

Fique com a constituição dos Linces e o quadro competitivo da primeira fase do Londres 7's.:




VOLTAR A PÁGINA INICIAL

Categories: